desnuda teus anseios retirando de ti
qualquer veste mascarada
que preencha tua mente
inibindo-te
permita tocar-se com mãos
descobertas de luxúria
hipocrisia imunda
que viera a pertencer
em tempos de perdição
roubando-te a pureza
guardada precariamente
no escuro bruto
do silêncio dos sentidos
que nús
revelam-se
aos ouvidos