quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Elas querem Ilusão
Conversando com algumas amigas de variadas gerações, notei que algumas mulheres gostam mesmo é da ilusão.
Entava ouvindo atenta as suas reclamações, uma de cada vez para que eu pudesse assimilar e palpitar (que é o grande motivo pelo qual nós mulheres contamos as coisas umas para as outras). Queremos mesmo são os palpites!
O negócio é que o “cara da vez” não atende ao telefone quando é preciso, não manda um sms para avisar que vai atrasar no compromisso ou que não vai nem estar lá, ou o clássico, “as coisas não são mais como antes”, e esse antes é uma semana atrás. Incrível essa mudança repentina fiquei pensamento com os meus botões.
Mas vou falar da frase afirmativa que iniciei o assunto, em especial o trecho: “mulheres gostam mesmo é da ilusão”.
Mesmo que mude os personagens, o roteiro é o mesmo.
Ela está carente, precisa realizar-se com um romance, quer atenção na medida certa e na hora certa, mas de acordo com suas necessidades a medida pode oscilar constantemente e a hora também. Então vem o curinga, a oscilação nas mulheres é sempre para mais, mais e infinitamente mais enquanto dure.
Daí é claro que não dura mesmo!
Qual é o homem ou até a mulher que em sã consciência emocional vai conseguir iniciar uma relação com uma agenda de horários, constantemente atualizada, e bula de como proceder diariamente a cada reação do novo companheiro (a). E ainda dar chance pra que o “lance” dê certo e o sentimento aflore.
Impossível! Então entra em cena a ilusão de que dessa vez vou fazer diferente.
Faz-se as mesmas coisas, agi-se com os mesmos impulsos e cria-se as mesmas dores em todos os amores. Mas tenho fé que um dia entende-se que o fluxo natural das coisas sempre vence.
E se!
e se você voltasse a me amá
e se nóis dois pudésse casá
e se no amor resolvesse apostá
e se o arroiz passasse a alimentá
e se o feijão quisesse acompanhá
e se um filho nascesse pra alegrá
e se os amigo ajudasse a cuidá
e se dinheiro não fosse faltá
e se felicidade a gente aprendesse plantá
e se.
e se nóis dois pudésse casá
e se no amor resolvesse apostá
e se o arroiz passasse a alimentá
e se o feijão quisesse acompanhá
e se um filho nascesse pra alegrá
e se os amigo ajudasse a cuidá
e se dinheiro não fosse faltá
e se felicidade a gente aprendesse plantá
e se.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
(in)sanidade
um novo mundo
acabo de conhecer
a minha frente
poeira de um ser
olho pros lados
tento entender
quem é toda essa gente
que não vi nascer
quão cega estava
que não podia ver
quem era aquele
que me fez apodrecer
como com sanidade
pude enlouquecer
achar que era amor
o que sentia por você
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ciúme e Fantasia
a minha frente
vi a nova realidade
diante dos olhos
revelou-se a verdade
ela olhava ele
com ar de cobiça
no olhar dele
desdém e intriga
ela se aproximou
nele tocou
quando cochichou
falando da bebida
para mim ele olhou
naquele momento
a raiva dominou
minha lucidez em segundos
evaporou
vi naquela cena
o que não servia
para minha vida
naquele dia
e de vez
ciúmes e azia
queimação no estômago
batimento acelerado
coceira no punho fechado
naquele encontro
vi meu coração
dilacerado
ele como um estranho
fingiu dissimular
saiu pela porta
tentando provar
que estranha era eu
que não sabia meu lugar
prometendo em silêncio
nunca mais me procurar
vi a nova realidade
diante dos olhos
revelou-se a verdade
ela olhava ele
com ar de cobiça
no olhar dele
desdém e intriga
ela se aproximou
nele tocou
quando cochichou
falando da bebida
para mim ele olhou
naquele momento
a raiva dominou
minha lucidez em segundos
evaporou
vi naquela cena
o que não servia
para minha vida
naquele dia
e de vez
ciúmes e azia
queimação no estômago
batimento acelerado
coceira no punho fechado
naquele encontro
vi meu coração
dilacerado
ele como um estranho
fingiu dissimular
saiu pela porta
tentando provar
que estranha era eu
que não sabia meu lugar
prometendo em silêncio
nunca mais me procurar
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A Sombra Dela
olhei para ele
ali estava ela
dentro de seu olhar distante
sentada com sua solidão
ele lembrava de sua pele macia e leitosa
de seus cabelos finos e claros
de sua boca rosada e tímida
de seus olhos apertados e brilhantes
ele só lembrava dela
os minutos que seguiram
pareceram horas
simulação da eternidade
no inferno
mesmo presa apenas em sua lembrança
seu corpo pareceu mover-se de fora para dentro
em uma viagem maluca
no desejo incontrolável de tê-la
ele queria sentir seu odor
inalar sua alma em prazer
sensação que só ela fazia-o sentir
cada vez que invadia seu interior
explodindo em seu corpo
de repente ele virou-se
seus olhos limparam
então ele reconheceu
que todo aquele tempo
quem estava lá era eu
Ursinho da Sua Vida
é o grande amor
o amor da sua vida
como deixá-lo passar
tentar esquecer
ou pedir que se vá
como aquele ursinho
da inocente infância
você prometeu
Nunca vou te deixar!
sem dizer nada
o tempo passa
o ursinho
é guardado
todo aquele amor
é apenas
abandonado
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Menina
a menina está acordando
em lentos passos
consigo vê-la despertando
quem não a conhece
nem percebe
que dentro dela
um sono profundo
lhe mantinha inerte
quem a conhece percebe a mudança
em seus olhos marejados
pobre menina
adormecida a tanto tempo
passou pela vida sem estar nela
em muitos momentos
apenas dormia
pouco sentia
pra se defender
sorria
em lentos passos
consigo vê-la despertando
quem não a conhece
nem percebe
que dentro dela
um sono profundo
lhe mantinha inerte
quem a conhece percebe a mudança
em seus olhos marejados
pobre menina
adormecida a tanto tempo
passou pela vida sem estar nela
em muitos momentos
apenas dormia
pouco sentia
pra se defender
sorria
Silêncio
Hei...
pare o que está fazendo
consegue ouvir?
preste mais atenção!
apenas escute
é o silêncio
sinta a respiração
sinta o pulsar do coração
sinta a vida imensa
que aperta seu estômago
que escorre no seu rosto em forma de água
que perpetua sua paz quando fecha os seus olhos
sinta
apenas sinta
sinta você
só você
compreenda agora
de quem você precisa
para viver
abra os olhos!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Do Paradoxo do Espírito
ansiedade arde
arde tanto que queima
queima e confunde
sanidade bloqueia
insanidade que cria
criação que perturba
faz amor com a loucura
incendeia a veia
vive assim prisioneira
a consciência que teima
em viver carcereira
(Chrisellen Vieira e Marcio Portal)
domingo, 20 de novembro de 2011
A Arte de Fazer Merda
"Notei que ultimamente só ando fazendo merda..." quantas vezes essa frase habita em nossos pensamentos?
Um tanto vulgar... impróprio usar termo tão popular, mediocre, podre mesmo.
Azar... Merda!
Se existe, temos mais é que dar significado, conjugar.
Quem faz merda, vive de "merdices"!
Voltando ao fazer e esquecendo um pouco a palavra merda, que por sinal, tem grande valia em nossa vida. Por que diabos fazemos tanto isso aí... no sentido figurado e não fisiológico?
Explique?!
Fazendo Merda (2)
quando vi
não tinha horário pra comer
todo dia
via o dia
amanhecer
e o dia
parecia não acontecer
dormia
até entardecer
trabalhar
larguei a tempos
de ter o que fazer
tarefas da casa
obrigação manter
sabia que outros
podiam depender
então hoje
dormirei mais cedo
amanhã acordarei mais cedo
e os demais dias
farei novos enredos
quem sabe assim
terei algum apego
não tinha horário pra comer
todo dia
via o dia
amanhecer
e o dia
parecia não acontecer
dormia
até entardecer
trabalhar
larguei a tempos
de ter o que fazer
tarefas da casa
obrigação manter
sabia que outros
podiam depender
então hoje
dormirei mais cedo
amanhã acordarei mais cedo
e os demais dias
farei novos enredos
quem sabe assim
terei algum apego
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Distorcendo a Liberdade
O que é essa vontade de sair correndo, voando e gritando: “eu sou livre”!
Tenho pensado na distorção de liberdade que vejo falarem por aí.
Pessoas livres que olham para si e sentem-se presas.
Presas a que? Presas a quem?
É a ausência de essência ou existência justificada pela falta de liberdade?
Erguemos prisões imaginárias, sentimentos distorcidos, relacionamentos maquiados e omissos de diálogos ou mentes atormentadas de fantasias projetadas pelo mundo exterior.
Trocaria tranquilamente a palavra liberdade da boca dos prisioneiros sem algemas pela palavra verdade.
Afinal, quão verdadeiras são essas amarras e quão livre seria essa tal liberdade?
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Compor
faço poemas
quero voltar a respirar
sem pretensão componho
nada tenho a aspirar
em dias atônitos
palavras vem a assombrar
pensamentos tristonhos
muitas vezes confundem
meu sonhar
desejos platônicos
como posso realizar
por isso componho
não tem limite
meu pensar
quero voltar a respirar
sem pretensão componho
nada tenho a aspirar
em dias atônitos
palavras vem a assombrar
pensamentos tristonhos
muitas vezes confundem
meu sonhar
desejos platônicos
como posso realizar
por isso componho
não tem limite
meu pensar
Prioridades!
Eis uma questão no ar... Qual sua prioridade?
Bens materiais? Necessidades básicas? Diversão? Cultura? O papel no mundo? O amor? A carreira? O dinheiro?
O que vai ficar de você quando você se for?
Pensando nisso e lembrando de algumas coisas que li recentemente meu devaneio foi além.
O que vai ficar nas pessoas que conviveram comigo depois que eu me for? Qual será a última pessoa a manter-me viva em suas memórias? Será que eu a conhecerei ou ela virá depois de mim?
O que sobrará de mim ou de você por aí serão as memórias das pessoas que estarão aqui ainda quando lembrarem de nós, mesmo que seja uma lembrança recontada ou escrita.
Lembranças do que realmente foi importante em nós e que deixamos viver além de nossa existência em alguns pensamentos viventes.
Então... quais são as prioridades? A partir dessa definição começa-se a construção de algum significado de existência.
Bens materiais? Necessidades básicas? Diversão? Cultura? O papel no mundo? O amor? A carreira? O dinheiro?
O que vai ficar de você quando você se for?
Pensando nisso e lembrando de algumas coisas que li recentemente meu devaneio foi além.
O que vai ficar nas pessoas que conviveram comigo depois que eu me for? Qual será a última pessoa a manter-me viva em suas memórias? Será que eu a conhecerei ou ela virá depois de mim?
O que sobrará de mim ou de você por aí serão as memórias das pessoas que estarão aqui ainda quando lembrarem de nós, mesmo que seja uma lembrança recontada ou escrita.
Lembranças do que realmente foi importante em nós e que deixamos viver além de nossa existência em alguns pensamentos viventes.
Então... quais são as prioridades? A partir dessa definição começa-se a construção de algum significado de existência.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Quero um Romance
perguntaram -me:
quer um romance?
e há algum tempo nego essa questão
com romances machuquei
meu tolo coração
alguns fracassos
mal se recuperou
então despertei
quero romance sim!
pra mim mesmo falei
quero burburinho no estômago
coração acelerado
olhos vidrados
adianto,
esse romance
será recíproco
será um vício
será benígno
ele acontecerá despacito
ocupando os espacinhos
com suaves sorrisos
trata-se do romance com a vida
é por ela que quero me apaixonar
soltar suspiros
me entregar
já é hora
da vida me conquistar
depois que nos apaixonarmos
qualquer outro amor
virá a calhar
estou pronta vida
pode começar a trovar
quer um romance?
e há algum tempo nego essa questão
com romances machuquei
meu tolo coração
alguns fracassos
mal se recuperou
então despertei
quero romance sim!
pra mim mesmo falei
quero burburinho no estômago
coração acelerado
olhos vidrados
adianto,
esse romance
será recíproco
será um vício
será benígno
ele acontecerá despacito
ocupando os espacinhos
com suaves sorrisos
trata-se do romance com a vida
é por ela que quero me apaixonar
soltar suspiros
me entregar
já é hora
da vida me conquistar
depois que nos apaixonarmos
qualquer outro amor
virá a calhar
estou pronta vida
pode começar a trovar
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O sofá que tenho
no sofá
histórias tenho
leve e suave
seu desenho
cor de tábua
as almofadas
que de leves
não tem nada
sento nele
afofo a alma
histórias tenho
leve e suave
seu desenho
cor de tábua
as almofadas
que de leves
não tem nada
sento nele
afofo a alma
Complicado
quem complica
somos nós
se descomplicar
não queremos
criamos amarras imaginárias
de complicações vivemos
somos nós
se descomplicar
não queremos
criamos amarras imaginárias
de complicações vivemos
Pipoca
a pipoca
explode no grão
linda e fofa
fica branca
lembra um tempo
de criança
os passeios
as lambanças
explode no grão
linda e fofa
fica branca
lembra um tempo
de criança
os passeios
as lambanças
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Porque eu mereço
não precisa agradecer
tão pouco me exaltar
se escrevo sobre ti
faço para homenagear
gosto de exibir
gosto de mostrar
o que sinto por ti
faz minh'alma elevar
esses versos
posso explicar
falam do amor
daquele pra degustar
embora vezes longe
não sabemos o que virá
de versos seguirei vivendo
ainda sei sonhar
tão pouco me exaltar
se escrevo sobre ti
faço para homenagear
gosto de exibir
gosto de mostrar
o que sinto por ti
faz minh'alma elevar
esses versos
posso explicar
falam do amor
daquele pra degustar
embora vezes longe
não sabemos o que virá
de versos seguirei vivendo
ainda sei sonhar
vida absurda
fico acordada
estasiada
paralizada
empolgada
choro
grito
desabafo
desabo
no absurdo
desse mundo
teço sonhos
driblo pedregulhosdomingo, 6 de novembro de 2011
BERÇO SOLAR
ao longe se deita
radiante pôr do sol
então te vejo
esparramando-se em teu berço
carregando os desejos
levando almas
de seus medos
radiante pôr do sol
então te vejo
esparramando-se em teu berço
carregando os desejos
levando almas
de seus medos
sábado, 5 de novembro de 2011
CAOS (revisto por Mario Pirata)
só uma coisa faz sentido
dentro desse turbilhão
...
meus anseios
a busca por razão
minhas lutas
pesadelos
meus receios
tudo junto nesse chão
esse caos ensurdece
já toma conta
descontrola adormece
a indagação
faz sentido
dentro desse turbilhão
dentro desse turbilhão
...
meus anseios
a busca por razão
minhas lutas
pesadelos
meus receios
tudo junto nesse chão
esse caos ensurdece
já toma conta
descontrola adormece
a indagação
faz sentido
dentro desse turbilhão
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Um Suspiro
o que dizer
se é você
toda a fonte
de inspiração
sem palavras
tento eu
descrever
o que é em mim
esse punhado
que é você
mas transcende o querer
solto o lápis
fecho os olhos
molho os lábios
toco o peito
Um Suspiro!
se é você
toda a fonte
de inspiração
sem palavras
tento eu
descrever
o que é em mim
esse punhado
que é você
mas transcende o querer
solto o lápis
fecho os olhos
molho os lábios
toco o peito
Um Suspiro!
quatro de novembro
pedi ao Deus
que respeito
que neste quatro
de novembro
dentro do quarto
ou no peito
que a data seja lembrada
de forma delicada
anos de apego
amor sem preceito
assim que descrevo
a ausência do conceito,
nome
ou endereço
do que significa
em mim
um quatro de novembro
que respeito
que neste quatro
de novembro
dentro do quarto
ou no peito
que a data seja lembrada
de forma delicada
anos de apego
amor sem preceito
assim que descrevo
a ausência do conceito,
nome
ou endereço
do que significa
em mim
um quatro de novembro
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Caos
só uma coisa faz sentido
dentro desse turbilhão
meus anseios
minhas lutas
essa busca por razão
meus receios
pesadelos
tudo junto
nesse chão
esse caos já toma conta
ensurdece
adormece
descontrola a indagação
dentro desse turbilhão
meus anseios
minhas lutas
essa busca por razão
meus receios
pesadelos
tudo junto
nesse chão
esse caos já toma conta
ensurdece
adormece
descontrola a indagação
Refém
adormeço em teu peito
amanheço inspiração
te permito respirar
inalar minha paixão
logo cedo já desperta
com tamanha inquietação
me enlaça
me maltrata
faz refém meu coração
amanheço inspiração
te permito respirar
inalar minha paixão
logo cedo já desperta
com tamanha inquietação
me enlaça
me maltrata
faz refém meu coração
Decepção
Recentemente tive uma decepção, porém parece banal escrevermos de decepção, pois quem não teve ou terá ainda muitas em sua vida. Sejam elas no trabalho, com familiares, com amigos ou com amores. Quem sabe até consigo mesmo!
E as vezes é com quem mais conseguimos nos decepcionar, não é mesmo?
E as vezes é com quem mais conseguimos nos decepcionar, não é mesmo?
Precisamos de um vilão?
Porque sempre as pessoas esperam uma reação, principalmente as pessoas ou a pessoa que entrega o outro, conta o fato ou o boato, sendo às vezes até uma das pessoas envolvidas.
Parece que a maioria das pessoas clamam por uma reação, um troco, uma vingança, um tapa, um soco, um grito, alguma coisa estrondosa que faça valer a justiça a "nosso ou a seu favor".
Então vejo um ponto interessante, porque sempre a justiça é em nosso favor?
A ideia que se vende é que sempre "quem não fez" é o certo, o outro, "o feitor” é o Judas: é o vilão!
Esta pessoa é culpada por tudo, aquele que deve pagar pelo o que fez e se puder por todos os crimes da humanidade.
Será que precisamos de um vilão para compreender a vida e as atitudes das pessoas ou quem sabe nos tornamos mais iguais em um mundo de pessoas comuns e reais.
Parece que a maioria das pessoas clamam por uma reação, um troco, uma vingança, um tapa, um soco, um grito, alguma coisa estrondosa que faça valer a justiça a "nosso ou a seu favor".
Então vejo um ponto interessante, porque sempre a justiça é em nosso favor?
A ideia que se vende é que sempre "quem não fez" é o certo, o outro, "o feitor” é o Judas: é o vilão!
Esta pessoa é culpada por tudo, aquele que deve pagar pelo o que fez e se puder por todos os crimes da humanidade.
Será que precisamos de um vilão para compreender a vida e as atitudes das pessoas ou quem sabe nos tornamos mais iguais em um mundo de pessoas comuns e reais.
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