quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sobre o Sentir

Não odeio ninguém, não vejo vantagem em odiar. Aprecio até demais os (d) efeitos alheios. Não potencializo minhas tristezas, nem maximizo meus fracassos e decepções. Não envaideço com minhas alegrias, tão pouco as exibo como troféus, superioridades ou mérito exclusivo.

Eu sinto. Apenas sinto. Às vezes o sentir se externa, outras cala-se em anonimato. E como todo sentir, os meus sentimentos são transitórios e inconstantes. Sei amar e isso já me basta como a humana que sou. Isso transforma todo o resto e todo ruim vira bom e todo mais ou menos vira bom e eu fico bem.

Alguns julgam-me fria, premeditada, uma estátua sem alma. Exagerados. Outros uma poetiza, uma eterna menina, uma essência a flor da pele. Romancistas.

Concluo! Cada um vê em mim o que lhe apetece. O olho também come, degusta, saboreia e como tudo que é comido, pode fazer bem ou não.