não posso oferecer
se não jaz em mim
gravuras antigas
não encatam meu bem
os novos olhos
querem novidades
na mesmice cotidiana
ilusões desfazem-se
com a fumaça dos cigarros
e são muitos cigarros
o vazio perde espaço
o novo olhar
contempla um futuro quadro
um novo alguém
um novo espaço
un novo começo
no canto da velha sala
tela vazia
pincéis e tintas a espera
seus olhos a encaram
tornam-se imaginação
na sua mente
sou a tela
seus dedos são a cor
meu corpo
pano branco
desejoso
por suas mãos
Liiindo!!! Amei, babyzinha!
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