A
verdade é que ninguém quer ter preconceito não, quase todo mundo quer
causar boa impressão social. Ser bonitinho, alto astral, liberal.
Mas a maioria quando está sozinho na frente da televisão, do exótico, do
cidadão fora do padrão, do altar da religião ou com os mais "íntimos",
balbucia seus instintos de escárnio. Derrama no canto da boca o fel que
engole o seu eu verdadeiro a cada protesto interno de moralização.
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