aprendo
ora com erro
ora com acerto
quando resisto
aprendo
mas com dor
depois do entendimento
restos enchem minhas mãos
não sei onde colocar
não servem mais
experiência filtrada
sobram os dejetos
preciso exterminar
morto nas minhas mãos
aquilo não pode ficar
com certo apego
decido enterrar
em local belo
desfaço-me de coisas
que deixei passar
encontro o abrigo
cremando palavras
cada poesia um caixão
versos são cadáveres
enterrados com paixão
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