não quero julgá-lo
nem cobrar-te coisa alguma
não tenho interesse em cobiçar o alheio
aprecio as coisas livres
não almejo relacionamentos ligeiros
não carrego nenhuma bússola
não sei dar a direção
nessa paz que encontro
mesmo quando estás longe do meu peito
apenas agradeço
pela brisa
que despenteia meus cabelos
e faz reboliço com minha nostalgia
aprendi dar tempo ao tempo
admirar esse belo cavalheiro
dono das minhas ansiedades
amante da minha imaginação
entrego-nos a ele
que faça bom uso
das nossas intenções
que seja um passageiro
dos nossos sentimentos
guiando do jeito certo
o que nos é de direito
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