mulher-sedutora
assanhada
prende com as pernas
almas desgarradas
respira travessuras
lança olhares
desnuda
quando saciada
nada tem a querer
recolhe suas armas
some sem ninguém ver
longe do tumulto
acomoda o ser
mulher-objeto
cobiça dos inseguros
rainha do escuro
seus ouvidos recebem
todo tipo de sussurro
promessas enamoradas
pedidos de compromisso
que logo são esquecidos
efeito do vinho
mulher-objeto
não é levada a sério
se o coração começar a falar
é abandonada
não tem serventia
não serve pra nada
mulher-objeto
apaixonada
Chris, belo poema, adorei!!
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